Quem é que nunca ouviu a célebre frase "Ai se eu fosse rico(a)..." ? E eu pergunto-me: porque é que não são? Afinal de contas, o que é ser rico? Ter uma grande quantidade de notas bonitinhas e representantes de um valor monetário absurdo, ou ter os recursos necessários que permitem experimentar o que achamos que só os outros podem ter? Acho que o problema começa mesmo aí.
Um artigo da revista mensal Executive Digest expõe de uma forma sucinta as filosofias dos denominados "novos ricos". Entre outras coisas, é dito que estes fazem o mínimo necessário para o máximo efeito, repartem de um modo harmonioso os períodos de recuperação e aventura (permitindo-lhes gozar pequenas reformas), possuem um cariz empreendedor que leva a que eles optem pela qualidade ao invés da quantidade, pensam em grande e perseguem o que de melhor a vida tem para oferecer.
Na minha opinião, tudo isto está relacionado com o modo como vemos e interpretamos a vida. Apesar de eu achar que imprevistos acontecem e que uma segurança financeira não faz mal a ninguém, também defendo que a vida é o que fazemos dela. As experiências que vivemos estão registadas em nós e já ninguém nos pode tirá-las. O café com os amigos. Um passeio na praia. As longas conversas ao telemóvel. Os jogos às altas horas da madrugada. Festivais. Desportos radicais. O presente é para ser vivido. Para quê pensar na reforma se ninguém nos assegura que vamos chegar lá? E mesmo que cheguemos, será que estaremos aptos para realizar todos os sonhos que sempre imaginámos?
Eu cá vou seguir o conselho de uma conhecida operadora de telemóveis. Vou viver o momento... "now"! :p
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Trabalhar muito ou tornar-me numa nova rica?
23:51 | 1 Comentário
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eu também quero.:P
e jogas a grandes horas da noite, ou madrugada, sempre. :D
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