SOME DAYS ARE BIGGER THAN OTHERS

Volto em breve...
















sexta-feira, 31 de julho de 2009

Dia Internacional do Orgasmo


Sim, parece que é hoje. Quem puder que desfrute o dia... e torne-o delicioso!

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Paredes de Coura 09


Embora ainda não tenha recuperado todas as forças gastas em terras de nuestros hermanos, estou triste por falhar o festival mais natural, verde e nortenho do país. É com um travo de saudade na voz, marinado em nostalgia e regado com breves suspiros, que confirmo a minha ausência no Paredes de Coura 09, impedindo assim o deleitar de grandes projectos musicais como Foge Foge Bandido, Mundo Cão, Nine Inch Nails, The Hives, Franz Ferdinand e mais uma larga cambada de músicos que por lá vão passar. (Suspiro...) Enfim, são opções e ausentar-me por mais quatros dias cá de casa seria o caos familiar. Tenho passado pouco tempo com os meus progenitores, pelo que vou largar isto e aproveitar o momento para matar saudades. É que a rir e a brincar, a minha vida pauta-se cada vez mais pela distância que nos separa. Por vezes, estar longe de casa custa. Agora que estão perto sou "obrigada" a desfrutar da sua companhia, mas que foi uma opção difícil de tomar, lá isso foi...

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Amanhã


¡Hala Madrid!

terça-feira, 21 de julho de 2009

Açai Amazon

Prometam-me que se algum dia tiverem a brilhante ideia de gastar dinheiro para provar este gelado, eu tenho direito a dar-vos uma estalada daquelas bem puxadas atrás. Sim, porque este erro só se comete uma vez...

O dia dos humanos e dos dançarinos

Com a chegada da 15.ª edição, a Super Bock presenteou-nos com um festival semelhante ao do ano anterior. Sob o lema «2 Cidades. 2 Estádios. Um Grande Festival.», a organização decidiu repartir o evento em dois actos: o primeiro, no Porto, no dia 11 de Julho, e o segundo, em Lisboa, uma semana depois. Embora não tenha estado presente no Estádio do Bessa XXI para assistir ao concerto dos Soapbox, dos Motor, dos Peter, Bjorn and John e dos Nouvelle Vague, confesso que não me sinto minimamente triste, dado que os cabeças de cartaz - os Depeche Mode - tiveram de cancelar a sua actuação. Sou fã de algum destes grupos? Não, não sou. Porém, penso que faz parte do espírito festivaleiro conhecer novas realidades musicais e apreciar gostos distintos dos meus. Portanto, se me encontrasse pelo Porto naquela altura, era bem provável que eu tivesse ido nem que seja porque tinha um bilhete de borla.

No dia 18 de Julho, fiz questão de ir ao Estádio do Restelo ver os The Killers. Apesar de querer classificar a prestação das restantes bandas em palco, The Killers tinham um gosto especial e, como diria o slogan desta marca de cervejas, um "sabor autêntico" dentro de mim. Já há algum tempo que acompanho a carreira destes músicos de Las Vegas, por isso fui para o festival com uma grande expectativa. À chegada, discutia-se os acessos do recinto e comparava-se o recinto actual com o anterior. Não nos esqueçamos que nas últimas edições o SBSR ficou "hospedado" no Parque Tejo, um local totalmente diferente, com uma vista soberba e com uma disposição mais convidativa a festivais. Para além disso, e como se veio a confirmar no final da noite, em caso de emergência, o Parque Tejo permite um escoamento humano mais rápido e eficiente.

Às horas a que cheguei, pude desfrutar das reduzidas animações e da dezena de tendas dos patrocinadores. Sendo eu uma apreciadora de souvenirs e uma festivaleira atenta ao modo original como as entidades tentam chegar aos seus públicos, fiquei com a sensação de que não há um pensamento estratégico por trás de todo aquele "fogo de vista". Ao contrário da Eastpak, que contratou uma equipa para estar presente no Alive a tirar fotos (que seriam, posteriormente, enviadas por e-mail ao fotografado), a fim de arrecadar uma valente panóplia de endereços electrónicos, os demais entretenimentos soam-me a dinheiro mal gasto. É divertido? É, sim senhora. Dá nas vistas? Claro que sim. Mas é só isso que importa?

Como previsto, às 18 horas assistiu-se ao primeiro concerto do dia. Os Bettershell, grupo natural de S. João da Madeira e vencedor do Super Bock Super Rock Preload, entraram animados e esforçaram-se por motivar o público. De seguida, subiram ao palco os The Walkmen (concerto que me passou ao lado, aproveitando assim para me estender no "relvado" e gozar os últimos raios quentes de sol). Com alguma expectativa, levantei-me para ver a Brandi Carlile. Confesso que superou as expectativas, cantando um êxito dos Radiohead (a inconfundível Creep) e outro do Leonard Cohen (Hallelujah). The Story, a sua música mais conhecida, obrigou todos os presentes a cantar os versos que animaram o Verão do ano passado. Respeitando sempre o horário pré-definido, os Mando Diao tocaram os primeiros acordes seguidos de um "Hello Lisbon". O último single lançado, "Dance with somebody", foi o momento alto do concerto, levando o público a cantar em uníssono, ao mesmo tempo que pulava ritmicamente ao som da música. Terminado o concerto, era momento de se fazer ouvir a menina loira do festival: Duffy. Perdoem-me os fãs, mas foi o pior concerto do segundo acto do SBSR 09. A voz irritante, a pouca interacção com o público, as músicas demasiado metódicas e a finalização precoce da sua actuação (a cantora deveria ter ficado, pelo menos, mais meia hora em palco) proporcionaram um sentimento de indiferença face à sua prestação. The last but not the least, THE KILLERS! Esforçar-me-ei para ser imparcial, embora seja uma tarefa bastante complicada. Pela primeira vez em Portugal, o grupo que lançou Hot Fuss, Sam's Town e Day & Age iniciou o espectáculo com a controversa Human, questionando-nos se "somos humanos ou se somos dançarinos". Pouco importou a resposta, deixando a maior aglomeração humana da noite em delírio. Intercalando os temas do último álbum com os singles mais conhecidos, The Killers foram responsáveis pelo melhor concerto. Êxitos como Mr. Brightside, Read my mind, Smile like you mean it, Somebody told me ou ainda All these things that I've done conquistaram o público eufórico e em êxtase, obrigando também o vocalista do grupo a prometer que não demorariam a voltar ao nosso país. Porém, o hit da noite foi mesmo a Spaceman. Em modo repeat e com um sorriso contagiante na cara, Brandon Flowers cantou duas vezes seguidas o tema, trocando as voltas aos técnicos de luz e som e surpreendendo, mais uma vez, todo o estádio. Apesar de o público implorar por mais minutos de música, o festival chegou ao fim com a conhecida When you were young.

Importa referir que o momento de saída do estádio foi catastrófico! A escassez de saídas e de segurança fizeram crer que, em caso de incêndio, o resultado teria sido assustador. Portanto, senhoras e senhores da Super Bock, para o ano lembrem-se desses detalhes tão ou mais importantes do que o festival em si.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Começar bem o fim-de-semana

Sábado de manhã, o telemóvel toca e do outro lado dizem-me que se vão encontrar comigo dentro de poucos minutos. Eu, já pronta para sair de casa, calço as All Stars e dou início ao breve percurso que separa o apartamento da rua. Estou a falar de dois lances de escadas e mais três degraus que me conduzem até à porta de saída. Aqui chegada, certifico-me de que a porta grossa de madeira e vidro fica bem fechada e, sem que nada pudesse prever, dá-se um belo momento... O chão fica mais próximo, as mãos refugiam-se em cima da mala, as pernas tentam lutar contra a porra da gravidade e, como se não chegasse, dou meia volta para não bater com a cara bem na calçada. Por isso, acabo por acertar em cheio com as costas na matrícula de um carro vermelho. Oh sorte...

sábado, 18 de julho de 2009

"I gotta feeling that tonight’s gonna be a good night"


Pela primeira vez em Portugal: The Killers. Apesar de o último álbum ter decepcionado bastante, é com grande curiosidade que mais logo, no Estádio do Restelo, vou ver, cantar e pular com uma das bandas que mais tenho seguido. Não é à toa que Mr. Brightside foi um dos toques que mais tempo permaneceu no meu telemóvel.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

O que podemos exigir dos outros


Será errado projectar desejos, esperanças e expectativas na pessoa com quem estabelecemos uma relação? O que nos será permitido exigir? Nos últimos dias, segui de perto certos casos que me fizeram pensar nisto. Afinal de contas, e como o sábio Antoíne de Saint-Exupéry disse um dia, "tornas-te eternamente responsável por aquilo que cativas". E se formos bons a conquistar e não a manter uma relação? O que nos fará perder tudo aquilo que conquistamos? E se perdermos, seremos inteligentes e suficientemente merecedores de uma segunda oportunidade?

Também eu já estive numa situação muito semelhante e garanto-vos que se há algo que me tira do sério é a falta de consideração. Confesso que não sei lidar com a indiferença. É um sentimento que me causa angústia e simultaneamente irritação, pelo que tento a todo o custo ter importância para as pessoas. Após garantida esta primeira etapa, e estando agora perante uma relação de cariz indefinido, o que posso reivindicar?

Em qualquer relação, o que é obrigatório conceder à outra pessoa? Para mim, tudo passa pelo respeito. Esta é a base primordial que sustenta todas as ligações humanas a par de outros requisitos que permitem uma "dependência" mais ou menos intensa. Porém, a consideração, a admiração, o apreço, a cumplicidade e outros sentimentos semelhantes são o resultado de um ligação alimentada sobretudo pelo respeito. Tem de haver uma procura constante para que a outra pessoa se sinta relevante, especial e, se possível, única. Tentemos falhar menos, porque há perdas que custam. E mais penoso do que perder é nunca mais recuperar...

terça-feira, 14 de julho de 2009

I'm so happy

Após ter a confirmação de que acabei o curso, receber a carta de recomendação, ler mensagens queridas e ver um comentário amável neste blog proveniente do outro lado do Atlântico, eu só posso estar feliz!

E gosto de me sentir assim...

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Trust

Sinto-me cansada desta sociedade de desconfianças. Como me disseram um dia, todas as pessoas possuem segundas intenções sejam elas boas ou más. Sei que tal é verdade, mas intriga-me que se desconfie por tudo e por nada. É algo cansativo, deprimente e saturante. Achar que alguém vai falhar por alguma razão ou que não está a ser completamente verdadeiro connosco é uma coisa, agora ver más intenções em tudo é outra completamente diferente. Sou ingénua? Sou com toda a certeza.

Lembro-me de uma noite em particular em que tive uma conversa com um amigo sobre confiança. Discutíamos, já a horas tardias, se era melhor sermos reservados e, por conseguinte, não conceder grande margem de manobra para que ninguém se aproveitasse de nós. Se não baixarmos as guardas, o mais certo é nunca sairmos nem prejudicados nem magoados de qualquer situação. E convenhamos, se alguém estiver disposto a conquistar a nossa confiança fará de tudo para o conseguir, certo?

"Então, porque é que dás logo confiança à primeira?" perguntou-me com alguma curiosidade. Respondi-lhe que as desilusões fazem parte da vida. Não nos iludamos a pensar que alguém pode ser perfeito e não cometer erros. É por isso que eu confio, esperando de antemão que haja uma falha, um erro, um je ne sais quoi que me deixe sentida. Gosto de viver intensamente e quem gosta de viver assim sente mais os desgostos. São opções, como tudo o resto na vida, mas de algum modo isso faz-me crer que ao dar tudo de mim acabarei com todas aquelas perguntas que começam com um simples "E se...?".


sábado, 4 de julho de 2009

9, 10 e 11 de Julho


Graças a um passatempo da Sic Radical, parece que vou de borla ao festival. Oh pa, que chatice! Mas lá terá de ser, não é? Vida difícil...

Ah e tal, parece que este blog é meu

Mas ninguém diria pela ausência de posts, comentários, vivências que não têm sido relatadas neste espaço simples e modesto. Imagino que alguns de vós já tenha parado para cogitar razões que justifiquem a minha ausência. As férias estão aí, o sol convida a estar na rua, as praias emergem como cenários perfeitos para gozar o bom tempo, as noites são apelativas, as esplanadas tentadoras, a preguiça ainda se faz sentir mais nesta altura do ano, entre tantas outras coisas. Vá, ok, eu sei que ninguém parou para pensar nisto. Aliás, sei também que alguns ainda estão em exames e, por isso, não deverão estar dispostos a despender esforço mental com uma questão tão insignificante como esta.

Se há alguém que tem de pensar nisto sou e, como sinto falta de escrever (para além de estar em dívida com este meu cantinho), lá reunirei o máximo de motivação, força e empenho para compensar a minha falha. Vai ser complicado recomeçar, não só por todas as razões que já foram aqui explanadas, mas porque estou sem internet. Pelo que me disseram, sem net eu não consigo postar. Isto há coisas estranhas, não há? Ora bem, isso só me complica a vida, mas baixar os braços à primeira dificuldade não faz parte da minha personalidade. Assim, vou continuar a fazer algo que tenho feito nos últimos dias: roubar net ao vizinho. Confesso que não tenho a mais pequena ideia de onde provém esta rede sem fios, mas como me dá combustível para eu conduzir neste mundo virtual eu já gosto dela.

E porque é que eu não tenho net? Porque, como vocês sabem (são tão espertinhos, que orgulho!) eu ando sempre entre a capital e o Norte. Quando vou a casa utilizo a net do papi e cá ando aos pulos com o Kanguru. Embora desconheça o rumo deste meu Verão, estou a contar passar boa parte dele em Arcos de Valdevez. Em sequência disso, não paguei as últimas duas mensalidades da internet móvel e os senhores chatearam-se (tradução: suspenderam o serviço que será reactivado após o pagamento da dívida). Bem, agora que já estão a par das minhas contingências, espero que regressem a este belo estabelecimento onde há água, sumos naturais, caipirinhas, imperiais, caracóis, tremoços e tudo aquilo que vos aprouver.

Sentem-se e desfrutem da companhia! Até já.