SOME DAYS ARE BIGGER THAN OTHERS

Volto em breve...
















quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Como não há tempo para mais...

Um bom ano para todos!
2009, aqui vamos nós! Vai ser uma aventura inesquecível...
3,2,1,1.... Beijo em Venezaaaaaaaaaaaa!

sábado, 27 de dezembro de 2008

A mensagem de Natal do Special One



Retirado do blog Reflexões de um cão com pulgas de Pedro Aniceto

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Como disse, desculpe?

Mãe: O Castro foi um calhordas...
Eu: Foi um quê?
Pai: Um matacão!!
Eu: Ah??!
Pai: Um penedo, pronto.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

There's something about Christmas time...


"Natal é planear uma noite diferente, um instante iluminado. Natal é ansiar por momentos de alegria e conforto, na presença - escolhida a dedo - de pessoas que fazem parte da nossa vida. Presentes e mais presentes com um único significado «Lembrei-me de ti! Feliz Natal.» "

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Eis a questão

Já mais do que uma vez olharam para mim e disseram: "Tu agastas um gajo!" Isso é um dom ou um defeito?

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Nova terapia

Tenho uma nova terapia matinal para fazer frente ao stress, mau feitio e pequenas irritações: dançar! Acreditem ou não, comigo resulta. Tiram 5 minutos só para vocês, fechem-se no quarto, escolham uma boa música e dancem. "Ah! Mas eu não durmo sozinha. E também não me sinto à vontade para dançar à frente dele..." Oh minha sortuda, pega nele e dancem, não?

A boa disposição acabará por vos contagiar e, pouco a pouco, passarão a encarar o dia com outro ânimo. Garanto-vos que hoje, se pudesse, teria permanecido no mundo dos sonhos por tempo indeterminado. Pude? Não pude, não senhora. Então, toca a fazer alguma coisa. Dançar! Já dancei em casa, na rua e no escritório, e ainda o dia vai a meio!

Não tenham receio. Mexam esses ossos, abanem a anca, cometam parvoíces. Sejam felizes :)


domingo, 14 de dezembro de 2008

Valores

Eu e o meu grupo de trabalho estamos a desenvolver, durante um semestre, um relatório sobre a empresa Transporte Sul do Tejo (TST). Para isso, tivemos de elaborar uma pesquisa exaustiva ao sector dos transportes (contexto político, económico e normativo) e à organização em si (estrutura organizacional, comunicação, públicos, etc). Para complementar os dados secundários que apurámos, ainda nos foi dada a possibilidade de entrevistarmos um membro da organização. Como se isto não bastasse, pediram-nos para fazermos uns inquéritos aos utentes da TST. Sim, muito trabalho, muitas dores de cabeça, mas está tudo feito. Neste momento, eu estou a trabalhar com um programa de estatística denominado SPSS (quem conhece sabe que aquilo é extremamente interessante) e, enquanto leio as respostas dos inquiridos para inserir no ficheiro, lá solto uma boa gargalhada. Passo a partilhar convosco o meu último riso:

Nós perguntámos: Sabe quais são os valores da TST? Se sim, indique dois.
Alguém respondeu: Sim. 1,60€ e 1,90€

E eu pronto, está bem.

Espírito natalício

Alguém viu o meu por aí?

sábado, 13 de dezembro de 2008

Pillows

Um dia...

Sempre fui apaixonada por pequenos detalhes. Encantam-me os efémeros momentos que fazem a toda a diferença: uma troca de olhares, a palavra dita no momento certo, o surgir do sol no meio das nuvens negras, um sorriso, um abraço, entre uma panóplia de tantas outras coisas. Para mim, a felicidade vive nesses escassos instantes e revela-se na sua maior plenitude. São momentos como estes que me fazem sorrir e querer gozar a vida.

Para perceberem esta minha paixão por pequenos detalhes, eu hoje presenteio-vos com uns pacotes de açúcar especiais. "Especiais?" perguntam vocês. Sim, para mim são especiais porque não são só pacotes de açúcar. É açúcar embrulhado em doces palavras que, por sua vez, conseguem adocicar ainda mais a minha pessoa.

Por tudo isto, deixo-vos aqui alguns dos pacotes amarelos da Nicola sobre projectos e sonhos que muitas vezes deixamos para mais tarde. "Hoje é o dia" é a campanha de comunicação de 2007 e, dado o seu enorme sucesso, este ano a Nicola voltou a apostar em frases positivas, motivadores e especiais.

E só porque sim, lanço um novo desafio: escolham a melhor frase vista num pacote de açúcar! Saiam de casa e passem nos cafés, procurem na net, falem com os amigos... Já agora, aproveitem para passar momentos perfeitos durante toda esta aventura.



P.S. - Neste momento, esta é a minha frase de eleição:
Um dia deixará de ser só um dia e passará a ser o nosso dia.
:)

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

iCulto



Um dia, converter-me-ei a este culto... Se quiserem apressar as coisas, podem oferecer-me qualquer coisinha já no Natal. :p

P.S. - Hoje, sinto-me como a Lisa.

It's you

Há oito meses, um jovem apaixonado pela música refugiou-se no aconchego do seu quarto para escrever a melodia perfeita para as noites frias de Inverno. Foi na madrugada do dia 14 de Março que o "meu" Eduardinho concebeu a música que, mais tarde, viria a ser-me dedicada. Obrigada não só por este momento de inspiração, mas também pela tua amizade ao longo destes anos. És especial!

I can hear in my head some whispering sound
Someone walks in my shoes when there is no ground

Someone holds me so tight when I'm freezing down
And takes me to some place where I can't be found

Someone breathes in my lungs when I'm giving in
Someone's keeping the sun from burning my skin

Someone makes the sun shine when I'm in the dark
Someone catches a star and gives me a spark

It's you!

domingo, 30 de novembro de 2008

Sentido de oportunidade

Tiago: ailooo
eu: oi oi
Tiago: tudo bem sua desaparecida?
eu: lol eu sei que ando mesmo desaparecida, mas eu matei uma pessoa...
Tiago: lol vou acusar-te!
eu: tu não sabes de nada :p

(a conversa continua até que...)

Tiago: eu ando pelos arcos, mas não pelas melhores razões...
eu: pelos arcos? então?
Tiago: o meu avó morreu =/
eu: que cena! os meus sentimentos... Como te sentes?
Tiago: mais ou menos.
eu: mas olha que não fui eu que o matei!!

(há alturas em que eu devia estar calada...)

As minhas aulas de criatividade

Eu sei, eu sei. O meu blog anda lamechas. E daí? Temos pena, mas há momentos assim. :p Vá, ok. Eu prometo que hoje deixo-vos aqui algo interessante. Que tal um desafio? Já vos agrada mais? Por mim, tudo bem. :) Pois bem, a proposta é escreverem algo, no espaço de 20 minutos, sob o tema "Publicaram no jornal a minha morte...". Aqui fica o meu insight supostamente criativo:

"Deu-se num dia de sol no planeta Marte. Nesse dia, o calor abrasador, juntamente com as tempestades de areia, fizeram com que uma jovem rapariga acabasse por entrar em delírio. Os seus amigos mais próximos confessaram que nunca a tinham visto assim. «Foi algo fora do normal», referiu um deles. A morte acabou por acontecer quando a rapariga, Marta de seu nome, começou a correr e lançou-se de uma falésia. Apesar do trágico acidente, pessoas presentes no local asseguraram ter visto um sorriso na sua cara."

Dois dias depois, quando cheguei a casa, vi a notícia no jornal. Comecei a rir-me: a rir da ironia, da maluquice que tinha feito e da própria vida. Talvez eu tenha morrido mesmo no dia 15 de Novembro de 2040 para algumas pessoas. Todavia, há outras que sabem o quanto estou viva e o quanto quero viver.

Aula de criatividade, dia 27 de Novembro

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Obrigada pela dedicatória

Marta não quer chorar
Guarda nela sem ter razão
As negras ondas do mar
Tentem ver no cordão
Que vos une à razão
Quão pior é morrer devagar

Marta não quer chorar
Mas seus olhos vertem a dor
De morrer para não matar
É que a vida são
Canções de épicos refrões
Que farão o mar fluir
Só que um dia vão ter de acabar

Esta é só mais uma canção
Não lhe fiz um refrão
Porque Marta já está a chorar

Marta
Ornatos Violeta

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Oh simple things

Continuo a questionar-me porque é que eu acordo todas as segundas-feiras, por volta das 07h15 da manhã, para vir para uma aula que, para além de não ser muito perceptível, não é nada motivante ou produtiva. Passo a explicar: eu tenho Orçamento e Custeio (não me perguntem no que consiste por que eu não saberei explicar) com uma professora que se ri por tudo e por nada. Isto torna-se irritante ao ponto de ignorar tal acto de alegria, pois basta proferir duas palavras para a senhora se desmanchar a rir. A minha questão é: como é que algo relacionado com as finanças de uma empresa pode causar tanta excitação numa pessoa? Acreditem que gostava de saber o que é que ela toma ao pequeno-almoço...

Acho que estou a precisar de um cafézinho. Bora até ao bar?

domingo, 23 de novembro de 2008

Boa noite, Lisboa

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Princípio básico em Relações Públicas

"Quando novas informações surgem e as circunstâncias mudam, já não é possível resolver os problemas com as soluções de ontem."

Roger Von Oech

Palavras especiais

Serendipity é um termo que representa a descoberta acidental de algo agradável e/ou valioso para nós. Pode-se, por assim dizer, que é um feliz acaso que surge quando menos se espera. Quando paro para pensar no meu trajecto de vida, alegra-me constatar que ele está repleto de momentos assim, onde histórias e amizades, paixões e encontros são recordados não só com carinho, mas sobretudo com um brilhozinho nos olhos. E são estes momentos que me dão alento para encarar mais um dia com um sorriso na cara.

Ninguém se iluda ao ponto de achar que, na minha vida, nunca houve tristezas. Assim como toda a gente, também eu já sofri, lutei contra desilusões e superei perdas. Já chorei muito, mas já sorri muito mais. Hoje, encontrei frases, mensagens e dedicatórias de pessoas que, nalgum momento, fizeram toda a diferença na minha vida.

"Aqueles que passam por nós não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós." Obrigada é uma palavra tão pequena para expressar esse sentimento de "nunca esquecerei".

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Será que devia ficar preocupada?

Ontem, numa conversa casual, eu e o Bruno informamos (em uníssono!) a Cláudia sobre o modo como se cortam os pulsos. Será que temos ideias suicidas??! Para quem não sabe, aqui fica uma imagem clara sobre o assunto:

Espero, sinceramente, que isto não altere a vossa vida.

Já tenho idade para ter juízo


No passado Sábado à noite, estive por Braga a ver mais um espectáculo do fantástico e hilariante Pedro Tochas. A minha admiração por tal figura começou, há cinco anos atrás, com o stand up comedy intitulado "Lado B". Este espectáculo autobiográfico tinha como objectivo, como o próprio escreve, "de pôr a nu os comportamentos e reacções que temos em sociedade e perante o mundo que nos rodeia". Lembro-me tão bem da dor que senti nos abdominais ao fim de duas horas de riso pegado. Desde então, fui seguindo, de um modo muito despreocupado é certo, a sua carreira e as suas performances por diversos países, nomeadamente da Europa e da Austrália.

Foi numa dessas escassas viagens ao Norte que eu vislumbrei um cartaz onde era possível consultar as datas das próximas actuações do Tochas. Como Lisboa não era um dos locais contemplados com tal humor, decidi que deslocar-me-ia a Braga para ver, ouvir e rir-me das mais recentes peripécias desta alminha. O show ("Já tenho idade para ter juízo") consiste em pequenas histórias do dia-a-dia, com improvisação à mistura e uma boa pitada de boas piadas. Para além disso, pretendia-se descobrir qual a idade para ter juízo e, até que ponto, é bom ter juízo. Após alguns devaneios, dança e risos à mistura, chega o momento em que ele pára e diz (com um sorriso daqueles que só as crianças têm quando recebem o seu brinquedo preferido) "não queiram ter juízo. Prefiram antes sonhar e cometer loucuras. Eu fui atrás do meu sonho. Sempre quis estar na rua e, hoje, ganho a minha vida assim. E, man, acredita que isto é do melhor!".

Se há algo que devemos aprender com os mais "loucos" é apaixonarmo-nos pela vida. Vai atrás de sonhos, faz algo diferente, torna a tua vida única! Tudo vai saber bem melhor...

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Frase do dia


"Aim for the stars, maybe you will land on the moon."

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Aviso: Post lamechas! (mas ela merece)

Ontem à noite, prometi que escrevia algo sobre ti no meu blog. Contudo, a tarefa revela-se um pouquinho mais complicada do que, inicialmente, eu julgava. Falar sobre o quê? Sobre ti? Sobre nós? Vou deixar-me ir com as palavras e ver no que isto vai dar.

Já lá vai um ano desde que nos conhecemos. Não passamos tanto tempo juntas como eu desejaria, mas a vida na ESCS condiciona as opções e os desejos de qualquer estudante. De qualquer modo, sempre que podemos lá colocamos a conversa em dia e fazemos pequenas sessões de tertúlia (tenham medo, tenham muito medo!). Quero que saibas que tenho muito orgulho em ser tua madrinha, que gosto de "cuidar" de ti e que faço questão de estar presente tanto na tua vida académica como pessoal. Apesar do ano não estar a ser especialmente feliz, gosto de te ver com aquele sorriso enorme e com aquela boa disposição que tanto te caracteriza. Tu és forte, afilhada! E eu... Bem, eu gosto de ti!

Ass: A madrinha maluca :p

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Quando é que uma pessoa conhece outra?

Quando somos pequenos, é-nos dito que todos os colegas são nossos amigos. Somos desafiados a conviver e a criar relações com todos aqueles que cruzam o nosso caminho, mesmo sabendo que, muitos deles, irão seguir rumos diferentes. Aos poucos vamos crescendo e reparamos que o discurso foi mudando. Os que antes eram considerados amigos, agora são apenas conhecidos. Mas o que é que mudou? Começamos por perceber que um conhecido não é forçosamente um amigo. Um conhecido não pára para pensar se estás bem, não pensa em ti quando quer partilhar um momento, não corre para os teus braços quando precisa de desabafar. Por sua vez, um amigo é alguém que não precisa de te perguntar como estás para perceber o que sentes, é alguém que recorre ao olhar quando quer saber o que estás a pensar, é alguém que te dá um abraço sem que tenhas de o pedir. Um amigo interessa-se pela tua vida e gosta de fazer parte dela.

E quando passamos muito tempo longe destes amigos, eles passam a conhecidos? Quero acreditar que não. Eles continuam a fazer parte da nossa vida, só que agora é de um modo menos patente.Eles ainda conseguem ler o teu olhar, ouvir os teus pensamentos, roubar 5 minutos do seu precioso tempo só para mandar uma mensagem.

Com as novas tecnologias, nomeadamente com a Internet, as relações foram mudando. As pessoas sentem-se livres para falarem de si, para fantasiarem ou para assumirem uma nova identidade. A questão da veracidade revela-se cada vez mais pertinente. Será que tudo o que nos dizem é verdade? Será que devemos ser verdadeiros ao ponto de contar o dia-a-dia a alguém que só vimos duas vezes? Por isto e muito mais, é natural que tudo seja posto em causa. Como é que podemos afirmar, com a maior das convicções, que a pessoa que está do outro lado é nossa amiga? Será que essa pessoa conhece-nos realmente?

Chamem-me ingénua, mas eu acredito que há amizades que começam assim...


segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Happiness

Ao fim de tanto tempo, lá voltei ao sítio que sempre me acolheu. A minha terrinha. Um pedaço do meu mundo. Nem era tanto pelo local que eu queria lá voltar, mas pelas pessoas que fizeram e fazem parte de quem eu sou. E há coisas que nunca mudam. Continuo a ver o carinho e a preocupação com que sempre me presentearam. Cada conversa é especial, cada gesto é importante, cada olhar é único. E tudo isso faz com que aquele pedaço de mim venha muito mais completo do que foi.

Pegando no último post do Pedro Ribeiro, happiness is only real when shared with others.

O que se faz

... quando um miúdo de cinco anos chega ao pé de ti e te chama, de pulmões cheios, "gaja booooa"? A experiência não é assim tão positiva, acreditem.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Yes, you can



Confesso que as expectativas que deposito no novo presidente dos Estados Unidos da América são elevadas. Só espero que a sua performance seja tão cativante como os seus discursos. Obama, não me desiludas.

P.S.- Apesar de não ter seguido a campanha eleitoral de Barack Obama (e hoje arrependo-me disso), este vídeo conseguiu, desde o início, mexer comigo. Há coisas que gostava de ter sido eu a fazer e este vídeo é uma delas.

sábado, 1 de novembro de 2008

Vamos sair?

domingo, 26 de outubro de 2008

XI Encontro do Departamento de Comunicação Organizacional

Sim, esperei até hoje para poder dizer: é já esta semana!! Para quem ainda não sabe do que é que estou a falar, faça o favor de ir aqui e informar-se.

No dia 29 de Outubro de 2008, a ESCS será o palco do XI Encontro do Departamento de Comunicação Organizacional. Este ano, o tema escolhido é "Construir Valores, Construir Relações" e o debate contará com diversos especialistas de diferentes áreas da comunicação. Entre eles, pode-se citar:

  • José Paulo Machado (Responsável pelas Relações Institucionais do Grupo Sumol);
  • André Martins (Equipa Vencedora);
  • Hugo Esteves (Médico de Saúde Pública / Ordem dos Médicos);
  • David Phillips (FIRP, FSNCR, Head of Digital Publicasity e Professor convidado na Universidade de Gloucester Bournemouth e Leeds Metropolitan).

Aa inscrições podem ser feitas online no site do encontro (www.encontro-rp.net). Apareçam!

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Hoje, sinto-me assim

terça-feira, 21 de outubro de 2008

É só de mim

...ou uma considerável percentagem dos bloggers portugueses só fala do Magalhães, do novo MacBook e/ou da crise financeira?

sábado, 18 de outubro de 2008

Errar

Há dias em que só se está bem onde não se pode estar. Não sei o porquê deste sentimento que, lentamente, aparece, arranja o seu espacinho e se aloja dentro de mim. Diz ele que há dias assim. Eu cá respondo que hoje não pode ser um desses dias. «Tem lá paciência, mas, se fizeres o favor de voltar numa outra altura, eu agradeço.» Fica sempre bem avisar antes de se chegar, não?

Esta semana revelou-se particularmente difícil por todas as conversas que foram surgindo. Custou-me muito dizer certas coisas, pois percebi o impacto que essas palavras tiveram no âmago de outras pessoas. Julgo ter pensado, no fim de tudo, que havia alternativas mais sustentáveis e que, provavelmente, impediriam a chegada deste ponto. Todavia, elas foram logo abandonadas porque, na altura, não se mostravam eficazes. Feliz ou infelizmente, as pessoas erram e é aí que se aprende a ver as coisas de um outro prisma. “É no erro que se descobre a fragilidade das coisas e que se põe, na balança, o que é mais importante.”

Sim, esta semana eu errei... e cresci com isso.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Coisas simples da vida

Como eu adoro estas manhãs em que estou no escritório e não há ninguém, mas absolutamente mais ninguém aqui comigo. Portanto, se me dão licença, eu vou ouvir Human dos The Killers. Estou completamente viciada nesta música. Um dia em grande para vocês :)

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Refresh

O meu cantinho tem uma nova imagem :) Graças a ti. Obrigada!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Make poverty history



Sabias que:

  • 900 milhões de seres humanos vivem com menos de 0,70€ por dia?
  • 800 milhões de pessoas de países pobres carecem de uma alimentação suficiente para satisfazer as suas necessidades calóricas básicas?
  • Seis milhões de crianças morrem, por ano, de fome e outros 161 milhões sofrem de subnutrição crónica?
Está na hora de agir. No dia 17 de Outubro, levanta-te contra a pobreza. Isto não se trata de caridade, mas sim de direitos humanos. Pensa nisso...

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Geladinho para todos na sexta-feira?



Quem é amigo, quem é? A Ben & Jerry's!
O que é que precisas de fazer para conseguires o teu gelado? Junta um grupo de dez pessoas, ruma à loja desta conhecida marca de gelados e lê o manifesto do Levanta-te e Actua. No final, delicia-te na luta contra a pobreza!

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Humor negro

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

...

A noite vem às vezes tão perdida
E quase nada parece bater certo
Há qualquer coisa em nos inquieta e ferida
E tudo que era fundo fica perto

Nem sempre o chão da alma é seguro
Nem sempre o tempo cura qualquer dor
E o sabor a fim do mar que vem do escuro
É tantas vezes o que resta do calor

Se eu fosse a tua pele
Se tu fosses o meu caminho
Se nenhum de nós se sentisse nunca sozinho

Trocamos as palavras mais escondidas
E só a noite arranca sem doer
Seremos cúmplices o resto da vida
Ou talvez só até amanhecer

Fica tão fácil entregar a alma
A quem nos traga um sopro do deserto
Olhar onde a distância nunca acalma
Esperando o que vier de peito aberto

Se eu fosse a tua pele
Se tu fosses o meu caminho
Se nenhum de nós se sentisse nunca sozinho

Se eu fosse a tua pele
Se tu fosses o meu caminho
Se nenhum de nós se sentisse nunca sozinho

Cúmplices
Mafalda Veiga

Balanço

E chegou o fim-de-semana. O cansaço faz-se sentir com fortes dores nas costas e os olhos pesados insistem em fechar-se constantemente. Esta semana, a tecnologia não estava do meu lado e, por isso, o meu telemóvel (que conhece o mundo somente há 2 meses) decidiu que, a partir de quinta, era ele quem mandava. Liga-se e desliga-se quando lhe apetece, mesmo sabendo que estou numa chamada importante. Não sei porque é que eu continuo a comprar telemóveis Nokia, sinceramente.

Na ESCS, vai tudo igual. Aulas, trabalho, trabalho, pausa para falar da escola, trabalho, trabalho, trabalho... Ok, eu sei que estou a exagerar um pouco, mas acreditem que não é assim tanto! Esta semana, vi o Nélson Évora por estas bandas. Andava um pouco perdido sem saber onde é que iria ter aulas, mas no fim lá descobriu. Está em boa forma, o rapaz.

Quanto ao estágio, tem sido muito positivo. Não tenho feito muito, é certo, mas isso permite-me que eu repare em muitos pormenores que, caso contrário, iriam passar despercebidos. Desengane-se quem pensar que eu vou fazer uma piada relativamente a algum pormenor, apenas quero salientar que raras vezes temos a noção do que realmente é necessário para levar uma iniciativa avante, os contactos que se tem de fazer, os pormenores que se tem de pensar. É bem mais complicado do que parece.

Posso, então, dizer-vos que o balanço da semana foi bastante positivo. E agora é hora de ir jantar, pois o meu estômago já está a reclamar. Bom fim-de-semana para todos! Aproveitem-no ao máximo, sim?

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Sair da cama para receber daquilo que enche o coração

Hoje, foi um daqueles dias em que tudo correu bem. Eu podia ser pessimista e pensar no que de mau está para acontecer, mas, neste momento, nada mais importa do que esta felicidade que brilha timidamente. Hoje, a minha homenagem vai para todas as coisas que me fizeram sorrir e que tocaram cá dentro. Foram pequenos e bons momentos que me deliciaram ao longo do dia: o sol apareceu, bem lá no alto, para fazer frente ao ar gélido da manhã; o sono rendeu-se ao primeiro espreguiçar; as aulas terminaram num abrir e fechar de olhos; o telemóvel tocou e aqueceu-me o coração; e a noite proporcionou grandes conversas entre amigos. Há dias em que vale a pena sair da cama. Hoje foi um deles.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

É só de mim...


...ou o novo bonequinho do Multibanco é, à falta de melhor adjectivo, foleiro? Eu compreendo que optassem por elementos gráficos mais suaves, mas, se não for muito incómodo, tragam lá de volta o boneco original com as suas grandes pantufas verdes.

sábado, 4 de outubro de 2008

Diário de uma estagiária

"Então, eu depois digo-te alguma coisa. Beijinhos e obrigada pela consideração!"

Depois de desligar o telemóvel, a cabeça não pára de pensar nos mais ínfimos pormenores. Nasce o receio, o nervosismo miudinho, o medo de não saber fazer o que quer que seja. Primeiro a hesitação, depois a aventura. O primeiro passo é fazer o curriculum e, para isso, tenho de descarregar o Europass. Coloco foto? Não, isso é discriminatório. Experiência profissional? Hum… Os trabalhinhos de Verão contam? Aptidões e competências sociais? Pronto, o meu humor começa a mudar. A esta altura, já deu para perceber que a tarefa é mais complicada do que eu julgava inicialmente.

Umas oito horas se passaram desde o momento em que comecei a preencher o “formulário” e o momento em que o finalizei. O segundo passo consiste, exclusivamente, em enviar o documento. Como podem imaginar, esta foi a etapa mais fácil. O terceiro momento demorou a chegar. Eu penso que ele foi até Itália e só voltou na terceira semana de Setembro, o malandro. O nervosismo, a esta altura, já atingia picos nunca antes vistos. Mesmo assim, eu teria de esperar mais uma semana para conseguir uma entrevista. A minha primeira entrevista! Ficou decidido que seria segunda-feira, dia 22 de Setembro. Todavia, a minha pessoa achou que ainda não tinha esperado o suficiente e, por isso, adiou-a para a quarta-feira seguinte. Vá, tudo bem, eu conto a verdade. Naquela segunda-feira em que eu, supostamente, ia ter a entrevista, fui informar-me junto a uma colega que, neste Verão, fez o estágio ao qual me candidatei. E não podia ter sido pior. Eu, que até tinha as expectativas bastante altas, fiquei com elas por terra. As referências não foram, de todo, as melhores e eu acobardei-me. Por sorte, tenho uma família e bons amigos que sabem dar os conselhos certos na hora exacta. Se eu tenho algo a aprender com isto tudo, é que nunca me devo guiar unicamente pela opinião de uma pessoa.

Quarta-feira, 24 de Setembro, 3 horas da tarde. Estou, agora, no gabinete para ter a tal conversa informal que serve para eles saberem tudo sobre a futura estagiária. A reunião começa bem, a conversa é agradável, estamos os três descontraídos, mas surge o momento de decidir se eu fico ou não. «Ok, então está decidido. Por nós, começas segunda às 14h30. Pode ser?» Claro que sim! Lá estarei de certeza…

A primeira semana já passou e continua a ser tudo muito estranho. O trabalho não é complicado, mas eu é que, por vezes, sinto-me mesmo perdida e sem saber o que fazer. Tenho fé de que isto, com o tempo, vá ao sítio. Oh my God, I'm so young!


terça-feira, 30 de setembro de 2008

Relações Públicas, pois claro!

Para perceber tudo o que se segue, o melhor é, primeiro, dar uma espreitadela a este post: http://bitaites.org/friccoes/comunicacao-marketing-e-propaganda. A resposta aqui explanada é da autoria de Bruno Amaral e eu confesso que fiquei deliciada com o modo como ele descreve as Relações Públicas. Enjoy it.

"O Marco está completamente a milhas quando fala da Comunicação, só sabe metade da História. Para começar, o relato que ele nos conta faz com que o leitor pense que a Comunicação não é lá muito inteligente e ainda por cima se deixa enganar.

Nada disso, a Comunicação é uma das mulheres mais inteligentes e bonitas que eu conheço. E isso de ela andar a ser enganada pelo marketing… não é bem assim. Aquela relação já não é nada há muito tempo meus amigos; o marketing tem tido dificuldade em cumprir prazos e resultados. E não me refiro apenas no dia a dia…

Mas adiante…

Não sei porque razão o Marco falou tanto na Propaganda, se calhar foi por causa dos resultados da operação. Por causa dessa distracção não saio dali um piu que fosse sobre o bom da Fita: O Relações Públicas.

É um tipo bem parecido, com um sorriso timido e uns olhos que dizem “estou aqui para te ouvir”. O sonho de qualquer mulher, seja de dia ou seja de noite.

O Relações Públicas e a Comunicação conhecem-se desde miúdos — há ali uma atracção inegável. E o Relações Públicas nunca lhe falhou. Perdeu foi a primeira batalha com a chegada do Marketing, cheio de promessas e sonhos. Foi culpa da falta de versatilidade inicial, porque há sempre muitas questões de ética e deontologia. Mesmo no jogo de guelas entre o Marketing e o RP para ver quem levava a Comunicação andar de Baloiço! (Sim, esta história já vem de há muitos anos…) O Marketing violou as regras e usou um abafador quando o Relações Públicas estava distraido.

Hoje em dia já são os três crescidos, e a Comunicação aproximou-se novamente do Relações Públicas. Trabalham os dois numa empresa onde têm várias funções. Desde acções de lobby, partilha de informação com os jornalistas, organização de eventos, campanhas de comunicação, pesquisa de apoio à decisão …

As áreas em que a Comunicação e o Relações Públicas conseguem trabalhar são imensas! E o Marketing não consegue ter a classe necessária para campanhas de comunicação de interesse público por mais que tente.

É preciso um toque e uma empatia especial como só o Relações Públicas e a Comunicação têm em conjunto. Por isso é que eles passam grandes serões a trabalhar em equipa, almoçam juntos e partilham sorrisos de cumplicidade entre chávenas de café.

E porque é que o Relações Públicas não conta à Comunicação sobre a traição do Marketing? Ele sempre foi o lado bom da força, não vai ser agora que se vira para o lado negro. Não se esqueçam que a Comunicação não é parva e que a Propaganda não sabe ficar calada. Mais tarde ou mais cedo tudo se há-de descobrir."

domingo, 28 de setembro de 2008

Aquele abraço

Conversas íntimas sob abraços profundos e olhares sinceros, sorrisos parvos e brincadeiras à mistura. Estava a precisar disto, ou, melhor ainda, estávamos a precisar disto. É difícil estar tão longe de alguém que nos é tão próximo...

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Quando não se sabe qual o rumo a tomar

eu podia estar mais perto
do que eu queria para mim
só que eu já não sei ao certo
onde foi que eu pensei chegar
peço à dor que se habitue
se não for o caminho certo
como é que o tempo o vai provar

Caminho Certo
Manel Cruz

domingo, 21 de setembro de 2008

Suit up!

Este meu vício pelas séries é algo que já vem de algum tempo atrás. Posso dizer-vos que isto está a tornar-se, de tal modo, uma tradição que eu não abdico dela nem que me tirem três dentes do siso. Digo-vos mais: isto é coisinha para me entreter durante horas e, no decurso desse tempo, eu não faço mais nada do que degustar lentamente cada fala, imagem e/ou pormenor.

Quando acabou Friends, senti um vazio nas séries de comédia. Caramba, tantas vezes me ri com os berbicachos do Ross, os disparates do Joey, o perfeccionismo da Mónica, a imaturidade da Rachel, as loucuras da Phoebe e as piadas secas do Chandler. Era batidinho: todos os dias, na RTP2, assistia religiosamente a mais um episódio. Mas tudo o que é bom acaba depressa, não é? Mesmo quando a série se estende por dez temporadas! :p

E pronto, finalmente chegou a série que, na minha opinião, substitui, com todo o mérito, Friends. Falo-vos de How I met your mother. "O que eventualmente diferenciou HIMYM de outras sitcoms similares foi a extrema competência em contar uma história que está determinada desde o título da série: todos sabem que, eventualmente, Ted Mosby (Josh Radnor) vai encontrar a sua the one, casar e ter um casal de filhos. Mas partir dessa premissa de flashback dá aos autores uma liberdade narrativa fantástica, e essas constantes brincadeiras de vai-e-vem com o tempo proporcionaram alguns dos momentos mais fantásticos da série."

E assim vos apresento o meu mais recente vício. Arranjem a série e riam-se muito. It will be legendary (depois vão perceber a piada).

Para o ano há mais

É oficial. Dou como terminado o Verão. Sim, é isso mesmo. Para trás, ficam os dias cheios de sol, o calor abrasador, a felicidade de se saber que se está de férias, o protector solar, as havaianas, os mergulhos no mar, entre um montão de outras coisas. É tempo de começar não só tudo de novo como também algo novo. Estão de regresso as aulas, os trabalhos, as viagens tenebrosas, a casa partilhada e as longas horas à frente do computador. Volta ainda o frio, a chuva e os dias cinzentos que nos convencem a ficar na cama. Desta vez, não vou encarar tudo isto como se fosse um suplício. Quero apreciar a chuva, saborear a saudade, aquecer-me no meio das mantas, vestir os casacos compridos e beber uma chávena de chá bem quente. Desejo novos projectos, aventuras e desafios, mas também a retoma de velhos hábitos. Tudo vai ser melhor agora. Tem de ser...


quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Homenagem à minha letra preferida

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Blog Action Day


Blog Action Day 2008 Poverty from Blog Action Day on Vimeo.

Simplesmente, brilhante! O Blog Action Day é um evento anual sem fins lucrativos que tem por fim unir bloggers, podcasters e viodeocasters de todo o mundo para que, num dia previamente determinado, todos postem sobre a mesma temática. Ou seja, pretende-se que, nesse dia, todos abordem o mesmo assunto independentemente do modo como o fazem. Sendo que o tema deste ano é a pobreza, no dia 15 de Outubro de 2008, qualquer usuário de Internet poderá dar a sua opinião, mostrar um vídeo, compor uma canção, entre tantas outras coisas. O objectivo deste evento é aumentar a consciência do problema e provocar a discussão global. One Issue, Thousands of Voices.

Podem saber mais aqui e, se for vosso desejo, é-vos dada a oportunidade de aderirem a este evento. Para isso, só tem de registar o vosso blogue no site do Blog Action Day.

sábado, 13 de setembro de 2008

It's a new day, it's a new life for me and I'm feeling good

Sábado... O tão esperado sábado! A Internet começa a ficar lenta devido à grande afluência de utilizadores. Todos pretendem conhecer o veredicto final. Ao mesmo tempo, a ansiedade cresce dentro do peito e dá azo ao nervosismo. Chegou a hora da verdade. É o momento de saber se todo o esforço despendido durante o ano lectivo resulta agora em frutos prontos a serem colhidos ou se, pelo contrário, estes frutos acabaram apodrecidos no chão. Acede-se, o mais rápido que se consegue, ao site da Direcção-Geral do Ensino Superior e coloca-se o nome completo ou o número do Bilhete de Identidade. E pronto, em poucos segundos tudo muda na nossa vida.
Amigos que se separam, famílias que se fragmentam, novas relações que se vão construindo. E tudo vale realmente a pena!

Quanto ao resto da noite... Bem, esse é passado impreterivelmente nas Feiras Novas de Ponte de Lima. ;) E, agora, toca a encher, caloirada! Um ano em grande para vocês!


P.S. Eu sei que, este ano, as colocações não coincidiram com as Feiras Novas, mas esta é só a excepção que confirma a regra.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Help me, please!

Estou a ficar consumista... estou mesmo a virar mulher!

Esta frase foi, estranhamente, dita por mim. E passo a explicar. Sabem aquela série que se desenrola em torno de quatro mulheres bem sucedidas, amigas e confidentes, que estão, por norma, impecavelmente arranjadas e que fazem os possíveis para perceberem as relações interpessoais que mantêm? Pois bem, chamem-me atrasada, fútil ou o que mais vos aprouver, mas esta tornou-se na minha série de Verão. Para os mais desatentos, eu estou mesmo a falar de O Sexo e a Cidade. Sempre que foi possível, acompanhei os amores e desamores de cada personagem, os dilemas de cada dia e as aventuras inesperadas. Agora, que já vou na sexta temporada apesar de não ter visto todos os episódios, sinto-me encantada com todo este mundo. E foi num destes momentos de admiração que eu desejei ter exactamente esta colecção:


Ainda por cima, acho brilhante trazerem todas as temporadas numa caixa de sapatos! E pronto, já prometi que assim que tenha a série completa na minha posse, rumarei até Braga e farei um serão em muito boa companhia. ;)

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

No comments

"PARA QUÊ?

De 4 em 4 anos, a seguir aos Jogos Olímpicos, lá vem a história dos Paralímpicos. O pessoal com "handicap" (físico ou mental) aproveita as instalações desportivas olímpicas e vai também à caça à medalha. O Mundo considera isto um acontecimento! Mas não é. Quando muito é uma boa ideia que sobretudo serve de motivação a quem nasceu e cresceu com problemas. De aí até fazer dos Jogos Paralímpicos um acontecimento, com páginas de jornal, vai uma grande distância. A não ser pelo bizarro da coisa... Só consigo encontrar uma explicação para isto: os "eficientes" justificam a sua geral indiferença pelos "outros" com este tipo de paternalismo. A treta do costume. O desporto de alta competição nada tem a ver com esta espécie de ATL com cães-guias, próteses da Puma e jogos de salão...

PS - Presente em Pequim, Laurentino Dias considerou a conquista de uma medalha de ouro em Boccia (?????????) "o momento mais bonito do meu mandato". Ok, já sabíamos que não está a ser um grande mandato - o que não sabíamos é que ia assim tão mal..."

domingo, 7 de setembro de 2008

Talvez pudesse o tempo parar

Já era hora de pôr a conversa em dia, de me fazeres companhia sem teres de pronunciar uma única palavra, de irmos tomar um café e falar de tudo e de nada. Já era tempo de conhecer novos lugares, de alinhar em jogos de cultura e rirmo-nos da nossa escassez de conhecimentos... Este fim-de-semana foi tudo isso e muito mais. Obrigada. És especial, sirigaita :)

sábado, 6 de setembro de 2008

Ainda não foi desta

Apenas um número e uma estrela. Puf!

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Venham de lá os discos de vinil!

Chove lá fora. Chove mesmo muito lá fora! Parece que os dias de Outono já vieram para ficar e, por conseguinte, há que arranjar programas alternativos, certo? Pois bem, a minha pessoa decidiu fazer de prima fixe e tratou de levar a prima mais nova ao cinema. A "pequena" elegeu logo qual seria o filme que nos ia entreter durante 108 minutos: Mamma Mia! Eu estava com saudades de me sentar numa sala de cinema, é certo. Mas até que ponto sentia falta de passar tempo só por passar? Ao contrário de muitas pessoas que me rodeiam, eu não me encontrava assim tão motivada para ver este musical. Bem, mas era hora de ver o que me esperava. Lá dão início à história e, exactamente nesse momento, já se ouve uma das tantas músicas dos Abba. E agora, fica aqui o conselho que mais importa reter disto tudo: se não gostam minimamente de Abba, ao ponto de não conseguirem ouvir dois acordes seguidos, então que nem vos passe pela cabeça assistir a esta comédia-romântica. Por outro lado, se até nem se importam de cantarolar as músicas que os vossos pais veneram, ganhem coragem, saiam de casa e comprem um bilhete para esta sessão de karaoke. Afinem as vozes e... que comece o filme!


Ah! Falta dizer que Mamma Mia também vale pelas paisagens únicas da Grécia. Este país encanta-me...

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

O Norte... por Miguel Esteves Cardoso

"Primeiro, as verdades.
O Norte é mais Português que Portugal.
As minhotas são as raparigas mais bonitas do País.
O Minho é a nossa província mais estragada e continua a ser a mais bela.
As festas da Nossa Senhora da Agonia são as maiores e mais impressionantes que já se viram.
Viana do Castelo é uma cidade clara. Não esconde nada. Não há uma Viana secreta. Não há outra Viana do lado de lá. Em Viana do Castelo está tudo à vista. A luz mostra tudo o que há para ver. É uma cidade verde-branca. Verde-rio e verde-mar, mas branca. Em Agosto até o verde mais escuro, que se vê nas árvores antigas do Monte de Santa Luzia, parece tornar-se branco ao olhar. Até o granito das casas.

Mais verdades.
No Norte a comida é melhor.
O vinho é melhor.
O serviço é melhor.
Os preços são mais baixos.
Não é difícil entrar ao calhas numa taberna, comer muito bem e pagar uma ninharia.

Estas são as verdades do Norte de Portugal.
Mas há uma verdade maior.
É que só o Norte existe. O Sul não existe.
As partes mais bonitas de Portugal, o Alentejo, os Açores, a Madeira, Lisboa, et caetera, existem sozinhas. O Sul é solto. Não se junta.
Não se diz que se é do Sul como se diz que se é do Norte.
No Norte dizem-se e orgulham-se de se dizer nortenhos. Quem é que se identifica como sulista?
No Norte, as pessoas falam mais no Norte do que todos os portugueses juntos falam de Portugal inteiro.
Os nortenhos não falam do Norte como se o Norte fosse um segundo país.
Não haja enganos.
Não falam do Norte para separá-lo de Portugal.
Falam do Norte apenas para separá-lo do resto de Portugal.
Para um nortenho, há o Norte e há o Resto. É a soma de um e de outro que constitui Portugal.

Mas o Norte é onde Portugal começa.
Depois do Norte, Portugal limita-se a continuar, a correr por ali abaixo.
Deus nos livre, mas se se perdesse o resto do país e só ficasse o Norte, Portugal continuaria a existir. Como país inteiro. Pátria mesmo, por muito pequenina. No Norte.
Em contrapartida, sem o Norte, Portugal seria uma mera região da Europa. Mais ou menos peninsular, ou insular.

É esta a verdade.

Lisboa é bonita e estranha mas é apenas uma cidade. O Alentejo é especial mas ibérico, a Madeira é encantadora mas inglesa e os Açores são um caso à parte. Em qualquer caso, os lisboetas não falam nem no Centro nem no Sul - falam em Lisboa. Os alentejanos nem sequer falam do Algarve - falam do Alentejo. As ilhas falam em si mesmas e naquela entidade incompreensível a que chamam, qual hipermercado de mil misturadas, Continente.

No Norte, Portugal tira de si a sua ideia e ganha corpo. Está muito

estragado, mas é um estragado português, semi-arrependido, como quem não quer a coisa.

O Norte cheira a dinheiro e a alecrim.


O asseio não é asséptico - cheira a cunhas, a conhecimentos e a arranjinho. Tem esse defeito e essa verdade.

Em contrapartida, a conservação fantástica de (algum) Alentejo é impecável, porque os alentejanos são mais frios e conservadores (menos portugueses) nessas coisas.

O Norte é feminino.
O Minho é uma menina. Tem a doçura agreste, a timidez insolente da mulher portuguesa. Como um brinco doirado que luz numa orelha pequenina, o Norte dá nas vistas sem se dar por isso.

As raparigas do Norte têm belezas perigosas, olhos verdes-impossíveis, daqueles em que os versos, desde o dia em que nascem, se põem a escrever-se sozinhos.
Têm o ar de quem pertence a si própria. Andam de mãos nas ancas. Olham de frente. Pensam em tudo e dizem tudo o que pensam. Confiam, mas não dão confiança. Olho para as raparigas do meu país e acho-as bonitas e honradas, graciosas sem estarem para brincadeiras, bonitas sem serem belas, erguidas pelo nariz, seguras pelo queixo, aprumadas, mas sem vaidade. Acho-as verdadeiras. Acredito nelas. Gosto da vergonha delas, da maneira como coram quando se lhes fala e da maneira como podem puxar de um estalo ou de uma panela, quando se lhes falta ao respeito. Gosto das pequeninas, com o cabelo puxado atrás das orelhas, e das velhas, de carrapito perfeito, que têm os olhos endurecidos de quem passou a vida a cuidar dos outros. Gosto dos brincos, dos sapatos, das saias. Gosto das burguesas, vestidas à maneira, de braço enlaçado nos homens. Fazem-me todas medo, na maneira calada como conduzem as cerimónias e os maridos, mas gosto delas.

São mulheres que possuem; são mulheres que pertencem. As mulheres do Norte deveriam mandar neste país. Têm o ar de que sabem o que estão a fazer. Em Viana, durante as festas, são as senhoras em toda a parte. Numa procissão, numa barraca de feira, numa taberna, são elas que decidem silenciosamente. Trabalham três vezes mais que os homens e não lhes dão importância especial. Só descomposturas, e mimos, e carinhos.

O Norte é a nossa verdade.

Ao princípio irritava-me que todos os nortenhos tivessem tanto orgulho no Norte, porque me parecia que o orgulho era aleatório. Gostavam do Norte só porque eram do Norte. Assim também eu. Ansiava por encontrar um nortenho que preferisse Coimbra ou o Algarve, da maneira que eu, lisboeta, prefiro o Norte. Afinal, Portugal é um caso muito sério e compete a cada português escolher, de cabeça fria e coração quente, os seus pedaços e pormenores.
Depois percebi.

Os nortenhos, antes de nascer, já escolheram. Já nascem escolhidos. Não escolhem a terra onde nascem, seja Ponte de Lima ou Amarante, e apesar de as defenderem acerrimamente, põem acima dessas terras a terra maior que é o "O Norte".
Defendem o "Norte" em Portugal como os Portugueses haviam de defender Portugal no mundo. Este sacrifício colectivo, em que cada um adia a sua pertença particular - o nome da sua terrinha - para poder pertencer a uma terra maior, é comovente.

No Porto, dizem que as pessoas de Viana são melhores do que as do Porto. Em Viana, dizem que as festas de Viana não são tão autênticas como as de Ponte de Lima. Em Ponte de Lima dizem que a vila de Amarante ainda é mais bonita.

O Norte não tem nome próprio. Se o tem não o diz. Quem sabe se é mais Minho ou Trás-os- Montes, se é litoral ou interior, português ou galego? Parece vago. Mas não é. Basta olhar para aquelas caras e para aquelas casas, para as árvores, para os muros, ouvir aquelas vozes, sentir aquelas mãos em cima de nós, com a terra a tremer de tanto tambor e o céu em fogo, para adivinhar.

O nome do Norte é Portugal. Portugal, como nome de terra, como nome de nós todos, é um nome do Norte. Não é só o nome do Porto. É a maneira que têm e dizer "Portugal" e "Portugueses". No Norte dizem-no a toda a hora, com a maior das naturalidades. Sem complexos e sem patrioteirismos. Como se fosse só um nome. Como "Norte". Como se fosse assim que chamassem uns pelos outros. Porque é que não é assim
que nos chamamos todos?"

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Anda tudo doido!

Ao que parece, Portugal está a assistir a uma onda de assaltos, raptos, roubos, entre outras coisas interessantes. Desde já, dou os meus sinceros parabéns aos senhores que conseguiram furtar o dinheiro que estava a ser transportado por um veículo, daqueles amarelos, da Prosegur (dizem que esta é só a maior empresa de segurança privada presente no nosso país). Senhores detectives, fiquem contentes por, finalmente, os nossos assaltantes estarem a recorrer a técnicas actualizadas e bastante especializadas! Parece que alguém andou a ver O Infiltrado, ou algo do género...

Mas, como não podia deixar de ser, na minha vilinha também há episódios caricatos e, por isso, partilho hoje convosco o mais recente acontecimento. No passado domingo, um homem - que julgo ser o proprietário do restaurante Kebab's - estava numa discussão de tal modo acesa com a sua mulher que chegou ao ponto de lhe querer bater. Nesse instante, os empregados decidiram agir e procuraram impedir danos maiores. Não contente com a interrupção, o dito homem desloca-se para o exterior do restaurante atrás dos empregados (primeiro com um rolo metálico e de seguida com uma faca) e acaba por ferir, no braço, um miúdo que se encontrava num parque infantil lá perto. Achando que uma só facada seria um acto solitário, aproximou-se da árvore mais próxima e repetiu o procedimento vezes sem conta. Consta que foram facadas atrás de facadas, até a população o ter apanhado e dado umas valentes carícias. Perante isto, surge um amigo, em seu auxílio, e acabam por se barricar na casa de banho da mencionada casa comercial. Tempo depois, ambos entregam-se à GNR e a emoção chega ao fim.

E agora, o mais importante disto tudo. Sabem aquele provérbio "onde vai um português vão logo dois ou três"? Aqui está a prova de que os arcuenses não fogem à regra. Diante de um espectáculo destes, não podiam faltar... os curiosos!



Nota:
Apesar de o restaurante ser mesmo em frente, este foi o palco de maior espectáculo. Note-se que a assistência estava bem composta!

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Me, myself and I

Youniverse Personality TestYouniverse Personality Test

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Um verdadeiro campeão!



Ele foi fantástico. Diria mesmo brilhante. Hoje, o mundo põe os olhos num dos reis do atletismo.
Parabéns, Nelson Évora.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

A nova Sharapova

De algum tempo para cá, esta vontade de aprender a jogar ténis tornou-se cada vez maior e mais intensa. Em certa parte, o desejo pode ser explicado pela admiração que eu nutro por este desporto de origem britânica, pois a beleza que lhe está subjacente desperta em mim interesse e motivação suficiente para praticá-lo (ou pelo menos para experimentá-lo!).

Após uma tarde de pura diversão, fiquei com a sensação de que isto era bem mais complicado do que inicialmente eu pensava. Se é certo que há regras que toda a gente deveria saber, mais certo ainda é verificar que elas não coabitavam comigo no meu mundo. Para além disso, não havia maneira de eu atinar com o serviço. Por isso mesmo, hoje ficou decidido que eu só iria treinar este passo inicial do jogo. Pode ser monótomo, mas revelou-se fundamental para mim repetir tantas vezes o mesmo processo. Hoje sinto-me mais confiante a servir e sei que já não cometo tantos erros.

Passo seguinte? Aprender a correr. Porque é que eu nasci tão preguiçosa?!

domingo, 10 de agosto de 2008

São rosas, Senhor.


Na quarta-feira passada, a minha família decidiu reunir-se e rumar a um evento que, ano após ano, consegue cativar um maior número de visitantes. Falo-vos da Viagem Medieval em Terra de Santa Maria que decorre, até hoje, em Santa Maria da Feira. Se no início eu estava um pouco reticente, então devo dizer-vos que fiquei logo rendida ao ambiente que se vive naquela cidade. Só para terem uma noção, não há rua que não tenha, pelo menos, uma bandeira azul ou vermelha com a Cruz da Ordem de Cristo ao centro. Para além disso, os comerciantes adaptaram não só os seus estabelecimentos como também os seus trajes à época medieval, sucedendo o mesmo com boa parte dos habitantes locais.

O centro histórico do concelho é o palco de toda esta encenação que pretende transportar qualquer pessoa aos séculos XIII e XIV, a fim de viver e perceber o papel de Portugal na extinção da Ordem dos Templários e na criação da Ordem de Cristo. Para levar isto a cabo, a organização conta com cerca de 100 artesãos, 36 grupos de animação, 31 associações e 288 voluntários, perfazendo um total de 1100 pessoas.

Nesta Viagem, cada dia é divertido, interessante e único. A organização proporciona momentos históricos que caracterizam e dão vida a dez dias distintos. Quem não pode ir este ano, reserve já uns dias de 2009 para conhecer e gozar um pouco da Idade Média.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

How much are you worth in bed?

Sou uma pessoa curiosa. Pronto, admito. E, como tal, decidi descobrir quanto é que eu valho (em dólares americanos, que eu cá sou chique bem!) na cama. Não, não pensem que eu sou uma depravada! O que se passa é que eu recebi este jogo por mail e, como só tinha de responder a 20 perguntas, aceitei o desafio. Se ficaram interessados em saber o vosso valor, então façam o jogo em http://hellarity.us/in-bed/.

O meu resultado foi este:


Qualquer coisa como 804 euritos à hora!!! Estou parva da minha vida...

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Dá-me a tua mão

... e deixa-te ficar. Hoje a noite é nossa. Vamos dar um passeio à beira-mar sob a luz do luar. E assim começa uma história de amor. A nossa história.

Parabéns a nós.

terça-feira, 29 de julho de 2008

O texto desta semana

Para quem ainda não conhece o blog Casimiro, o Astro, este é um cantinho onde todas as segundas-feiras é publicado um conto que relata alguma peripécia ou um período da vida da personagem principal: o Casimiro.

Depois de muitos adiamentos, eu lá me comprometi a escrever uma história e o resultado final foi este.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Hoje sinto-me

... frustrada e extremamente irritada. E isto para não falar do meu mau-humor e da minha veia crítica. É que sabem, o complexo de inferioridade e/ou a pequenez de certas pessoas mata-me!

Ah! E parece que o mais recente pré-requisito para alguém se candidatar a um curso da área de informática é não saber escrever
português correctamente. :p

Um dos meus livros de Verão


Hoje acabei de ler um livro deveras interessante: o Equador. Desde já recomendo-o a todas as pessoas que gostam de ler bons livros e que têm particular interesse pela história de Portugal. A narrativa faz-se em torno do trabalho escravo existente nas colónias portuguesas em pleno século XX, embora esta prática, já na altura, ser proibida por lei.

As 526 páginas que constituem a obra contam-nos a vida de Luís Bernardo Valença, uma personagem de 31 anos, solteiro, culto, inteligente e eloquente, pertencente à sociedade cosmopolita de Lisboa e conhecido tanto pelas suas aventuras amorosas como pelos seus ideais de colonialismo moderno de cariz mercantil. Este é convidado pelo Rei D. Carlos a exercer o cargo de Governador-geral de S. Tomé e Príncipe, sendo que esta nomeação tinha como fim convencer o cônsul britânico local de que "a prosperidade vivida por aquela colónia não tinha assento em trabalho escravo, mas antes em mão-de-obra vinda de Angola e devidamente tratada nas roças de São Tomé".

Muito bem escrito e com um belo argumento, é um livro que eu aconselho vivamente a ler antes que a série baseada neste romance seja transmitida.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Declaração de óbito

Data de nascimento: 13 de Fevereiro de 2007

Data da morte: 22 de Julho de 2008

Hora da morte: 16h15

Doenças: Começou por ficar mudo, não deixando receber ou efectuar chamadas (excepto quando se colocava os phones); com o Alzheimer, passou a dar luz no momento de fechar a tampa e não no de abrir; por fim, chegou a velhice e ele empenou por completo!

Não descanses em paz, meu malandro, pois sempre me arranjaste muitos problemas.

P.S. - Alguém me quer presentear com um telemóvel? Não se acanhem!!

Eu vou!

Está confirmado: o Festival Heineken Paredes de Coura contará, pela primeira vez, com a minha presença! Deve ter sido por isso que eu hoje acordei tão bem-disposta (apesar da música incomodativa que se fazia ouvir no meu quarto logo às 8h45m da manhã!). Depois de ficar com remorsos por não ter ido em 2005, uma vez que, a meu ver, foi o melhor cartaz que o festival já apresentou, e após ouvir taaaanta gente a elogiar a área que circunda os palcos e o ambiente que se vive lá, eu decidi que um dia iria render-me ao encanto deste evento. E pronto, aqui estou eu prontinha para gozar 4 dias de boa música, boa companhia e na esperança de trazer na memória momentos bem passados. Começa já no próximo dia 31 de Julho nas margens do Rio Tabuão. Ah!! E na lista de coisas a levar, tem que constar o biquini para dar uns mergulhos naquela água gelada. ;)

domingo, 20 de julho de 2008

"Eu gosto é do Verão, de passearmos de prancha na mão..."

Chego à conclusão que eu tenho uma relação de amor-ódio com o Verão. É certo que eu passo o ano inteiro à espera que chegue a estação mais quente do ano e, consequentemente, os seus dias longos para poder aproveitar a vida ao máximo. Sim, que eu cá acredito que, como eu, muita gente entra de férias nesta altura para fazer o que mais lhe apraz na vida: seja ir a festivais, estar na praia com os amigos, ir a jantaradas que se prolongam pela noite dentro, sair, passear à beira-mar, ver aquele pôr-do-sol único, fazer cursos de Verão, encontrar ou reencontrar pessoas especiais ou simplesmente beber algo refrescante numa esplanada ao final da tarde. Tudo isto permite que qualquer um de nós exalte o Verão como um momento único que deve ser vivido até ao último raio de sol.

É também neste período de 21 de Junho a 23 de Setembro que eu mais faço planos e estabeleço objectivos que deveriam ser alcançados (ainda mais do que na passagem de ano!). A verdade é que muitos deles ficam bastante aquém do esperado e é exactamente nesse momento que eu começo a ganhar aversão a esta estação. Limitarem-me e/ou aniquilarem os meus desejos, sonhos ou aspirações leva a que eu me sinta frustrada, e se há coisa que eu não gosto é sentir que desperdicei um dia da minha vida. Um dia em que nada de novo, de inesperado ou de agradável aconteceu. Um dia que podia ser arrancado do calendário sem que ninguém desse por isso. Para meu descontentamento, o meu Verão avizinha-se assim. Contudo, estou decidida a acrescentar alguma magia aos meus dias. Afinal de contas, every day matters...

sábado, 19 de julho de 2008

O que queres ser quando fores grande?

Hoje soube, com uma certeza que nunca tive na vida, o que quero para o meu futuro: conquistar a minha liberdade. Só peço isso, mais nada. Ambiciono conseguir sustentar-me para nunca mais passar por isto. Outro dia assim, não obrigado. O problema é que amanhã há mais.

Haja força. E já agora, paciência!

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Trabalhar muito ou tornar-me numa nova rica?

Quem é que nunca ouviu a célebre frase "Ai se eu fosse rico(a)..." ? E eu pergunto-me: porque é que não são? Afinal de contas, o que é ser rico? Ter uma grande quantidade de notas bonitinhas e representantes de um valor monetário absurdo, ou ter os recursos necessários que permitem experimentar o que achamos que só os outros podem ter? Acho que o problema começa mesmo aí.

Um artigo da revista mensal Executive Digest expõe de uma forma sucinta as filosofias dos denominados "novos ricos". Entre outras coisas, é dito que estes fazem o mínimo necessário para o máximo efeito, repartem de um modo harmonioso os períodos de recuperação e aventura (permitindo-lhes gozar pequenas reformas), possuem um cariz empreendedor que leva a que eles optem pela qualidade ao invés da quantidade, pensam em grande e perseguem o que de melhor a vida tem para oferecer.

Na minha opinião, tudo isto está relacionado com o modo como vemos e interpretamos a vida. Apesar de eu achar que imprevistos acontecem e que uma segurança financeira não faz mal a ninguém, também defendo que a vida é o que fazemos dela. As experiências que vivemos estão registadas em nós e já ninguém nos pode tirá-las. O café com os amigos. Um passeio na praia. As longas conversas ao telemóvel. Os jogos às altas horas da madrugada. Festivais. Desportos radicais. O presente é para ser vivido. Para quê pensar na reforma se ninguém nos assegura que vamos chegar lá? E mesmo que cheguemos, será que estaremos aptos para realizar todos os sonhos que sempre imaginámos?

Eu cá vou seguir o conselho de uma conhecida operadora de telemóveis. Vou viver o momento... "now"! :p

terça-feira, 15 de julho de 2008

Um dia faço um blog

... hoje é o dia!