SOME DAYS ARE BIGGER THAN OTHERS

Volto em breve...
















domingo, 30 de novembro de 2008

Sentido de oportunidade

Tiago: ailooo
eu: oi oi
Tiago: tudo bem sua desaparecida?
eu: lol eu sei que ando mesmo desaparecida, mas eu matei uma pessoa...
Tiago: lol vou acusar-te!
eu: tu não sabes de nada :p

(a conversa continua até que...)

Tiago: eu ando pelos arcos, mas não pelas melhores razões...
eu: pelos arcos? então?
Tiago: o meu avó morreu =/
eu: que cena! os meus sentimentos... Como te sentes?
Tiago: mais ou menos.
eu: mas olha que não fui eu que o matei!!

(há alturas em que eu devia estar calada...)

As minhas aulas de criatividade

Eu sei, eu sei. O meu blog anda lamechas. E daí? Temos pena, mas há momentos assim. :p Vá, ok. Eu prometo que hoje deixo-vos aqui algo interessante. Que tal um desafio? Já vos agrada mais? Por mim, tudo bem. :) Pois bem, a proposta é escreverem algo, no espaço de 20 minutos, sob o tema "Publicaram no jornal a minha morte...". Aqui fica o meu insight supostamente criativo:

"Deu-se num dia de sol no planeta Marte. Nesse dia, o calor abrasador, juntamente com as tempestades de areia, fizeram com que uma jovem rapariga acabasse por entrar em delírio. Os seus amigos mais próximos confessaram que nunca a tinham visto assim. «Foi algo fora do normal», referiu um deles. A morte acabou por acontecer quando a rapariga, Marta de seu nome, começou a correr e lançou-se de uma falésia. Apesar do trágico acidente, pessoas presentes no local asseguraram ter visto um sorriso na sua cara."

Dois dias depois, quando cheguei a casa, vi a notícia no jornal. Comecei a rir-me: a rir da ironia, da maluquice que tinha feito e da própria vida. Talvez eu tenha morrido mesmo no dia 15 de Novembro de 2040 para algumas pessoas. Todavia, há outras que sabem o quanto estou viva e o quanto quero viver.

Aula de criatividade, dia 27 de Novembro

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Obrigada pela dedicatória

Marta não quer chorar
Guarda nela sem ter razão
As negras ondas do mar
Tentem ver no cordão
Que vos une à razão
Quão pior é morrer devagar

Marta não quer chorar
Mas seus olhos vertem a dor
De morrer para não matar
É que a vida são
Canções de épicos refrões
Que farão o mar fluir
Só que um dia vão ter de acabar

Esta é só mais uma canção
Não lhe fiz um refrão
Porque Marta já está a chorar

Marta
Ornatos Violeta

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Oh simple things

Continuo a questionar-me porque é que eu acordo todas as segundas-feiras, por volta das 07h15 da manhã, para vir para uma aula que, para além de não ser muito perceptível, não é nada motivante ou produtiva. Passo a explicar: eu tenho Orçamento e Custeio (não me perguntem no que consiste por que eu não saberei explicar) com uma professora que se ri por tudo e por nada. Isto torna-se irritante ao ponto de ignorar tal acto de alegria, pois basta proferir duas palavras para a senhora se desmanchar a rir. A minha questão é: como é que algo relacionado com as finanças de uma empresa pode causar tanta excitação numa pessoa? Acreditem que gostava de saber o que é que ela toma ao pequeno-almoço...

Acho que estou a precisar de um cafézinho. Bora até ao bar?

domingo, 23 de novembro de 2008

Boa noite, Lisboa

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Princípio básico em Relações Públicas

"Quando novas informações surgem e as circunstâncias mudam, já não é possível resolver os problemas com as soluções de ontem."

Roger Von Oech

Palavras especiais

Serendipity é um termo que representa a descoberta acidental de algo agradável e/ou valioso para nós. Pode-se, por assim dizer, que é um feliz acaso que surge quando menos se espera. Quando paro para pensar no meu trajecto de vida, alegra-me constatar que ele está repleto de momentos assim, onde histórias e amizades, paixões e encontros são recordados não só com carinho, mas sobretudo com um brilhozinho nos olhos. E são estes momentos que me dão alento para encarar mais um dia com um sorriso na cara.

Ninguém se iluda ao ponto de achar que, na minha vida, nunca houve tristezas. Assim como toda a gente, também eu já sofri, lutei contra desilusões e superei perdas. Já chorei muito, mas já sorri muito mais. Hoje, encontrei frases, mensagens e dedicatórias de pessoas que, nalgum momento, fizeram toda a diferença na minha vida.

"Aqueles que passam por nós não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós." Obrigada é uma palavra tão pequena para expressar esse sentimento de "nunca esquecerei".

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Será que devia ficar preocupada?

Ontem, numa conversa casual, eu e o Bruno informamos (em uníssono!) a Cláudia sobre o modo como se cortam os pulsos. Será que temos ideias suicidas??! Para quem não sabe, aqui fica uma imagem clara sobre o assunto:

Espero, sinceramente, que isto não altere a vossa vida.

Já tenho idade para ter juízo


No passado Sábado à noite, estive por Braga a ver mais um espectáculo do fantástico e hilariante Pedro Tochas. A minha admiração por tal figura começou, há cinco anos atrás, com o stand up comedy intitulado "Lado B". Este espectáculo autobiográfico tinha como objectivo, como o próprio escreve, "de pôr a nu os comportamentos e reacções que temos em sociedade e perante o mundo que nos rodeia". Lembro-me tão bem da dor que senti nos abdominais ao fim de duas horas de riso pegado. Desde então, fui seguindo, de um modo muito despreocupado é certo, a sua carreira e as suas performances por diversos países, nomeadamente da Europa e da Austrália.

Foi numa dessas escassas viagens ao Norte que eu vislumbrei um cartaz onde era possível consultar as datas das próximas actuações do Tochas. Como Lisboa não era um dos locais contemplados com tal humor, decidi que deslocar-me-ia a Braga para ver, ouvir e rir-me das mais recentes peripécias desta alminha. O show ("Já tenho idade para ter juízo") consiste em pequenas histórias do dia-a-dia, com improvisação à mistura e uma boa pitada de boas piadas. Para além disso, pretendia-se descobrir qual a idade para ter juízo e, até que ponto, é bom ter juízo. Após alguns devaneios, dança e risos à mistura, chega o momento em que ele pára e diz (com um sorriso daqueles que só as crianças têm quando recebem o seu brinquedo preferido) "não queiram ter juízo. Prefiram antes sonhar e cometer loucuras. Eu fui atrás do meu sonho. Sempre quis estar na rua e, hoje, ganho a minha vida assim. E, man, acredita que isto é do melhor!".

Se há algo que devemos aprender com os mais "loucos" é apaixonarmo-nos pela vida. Vai atrás de sonhos, faz algo diferente, torna a tua vida única! Tudo vai saber bem melhor...

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Frase do dia


"Aim for the stars, maybe you will land on the moon."

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Aviso: Post lamechas! (mas ela merece)

Ontem à noite, prometi que escrevia algo sobre ti no meu blog. Contudo, a tarefa revela-se um pouquinho mais complicada do que, inicialmente, eu julgava. Falar sobre o quê? Sobre ti? Sobre nós? Vou deixar-me ir com as palavras e ver no que isto vai dar.

Já lá vai um ano desde que nos conhecemos. Não passamos tanto tempo juntas como eu desejaria, mas a vida na ESCS condiciona as opções e os desejos de qualquer estudante. De qualquer modo, sempre que podemos lá colocamos a conversa em dia e fazemos pequenas sessões de tertúlia (tenham medo, tenham muito medo!). Quero que saibas que tenho muito orgulho em ser tua madrinha, que gosto de "cuidar" de ti e que faço questão de estar presente tanto na tua vida académica como pessoal. Apesar do ano não estar a ser especialmente feliz, gosto de te ver com aquele sorriso enorme e com aquela boa disposição que tanto te caracteriza. Tu és forte, afilhada! E eu... Bem, eu gosto de ti!

Ass: A madrinha maluca :p

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Quando é que uma pessoa conhece outra?

Quando somos pequenos, é-nos dito que todos os colegas são nossos amigos. Somos desafiados a conviver e a criar relações com todos aqueles que cruzam o nosso caminho, mesmo sabendo que, muitos deles, irão seguir rumos diferentes. Aos poucos vamos crescendo e reparamos que o discurso foi mudando. Os que antes eram considerados amigos, agora são apenas conhecidos. Mas o que é que mudou? Começamos por perceber que um conhecido não é forçosamente um amigo. Um conhecido não pára para pensar se estás bem, não pensa em ti quando quer partilhar um momento, não corre para os teus braços quando precisa de desabafar. Por sua vez, um amigo é alguém que não precisa de te perguntar como estás para perceber o que sentes, é alguém que recorre ao olhar quando quer saber o que estás a pensar, é alguém que te dá um abraço sem que tenhas de o pedir. Um amigo interessa-se pela tua vida e gosta de fazer parte dela.

E quando passamos muito tempo longe destes amigos, eles passam a conhecidos? Quero acreditar que não. Eles continuam a fazer parte da nossa vida, só que agora é de um modo menos patente.Eles ainda conseguem ler o teu olhar, ouvir os teus pensamentos, roubar 5 minutos do seu precioso tempo só para mandar uma mensagem.

Com as novas tecnologias, nomeadamente com a Internet, as relações foram mudando. As pessoas sentem-se livres para falarem de si, para fantasiarem ou para assumirem uma nova identidade. A questão da veracidade revela-se cada vez mais pertinente. Será que tudo o que nos dizem é verdade? Será que devemos ser verdadeiros ao ponto de contar o dia-a-dia a alguém que só vimos duas vezes? Por isto e muito mais, é natural que tudo seja posto em causa. Como é que podemos afirmar, com a maior das convicções, que a pessoa que está do outro lado é nossa amiga? Será que essa pessoa conhece-nos realmente?

Chamem-me ingénua, mas eu acredito que há amizades que começam assim...


segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Happiness

Ao fim de tanto tempo, lá voltei ao sítio que sempre me acolheu. A minha terrinha. Um pedaço do meu mundo. Nem era tanto pelo local que eu queria lá voltar, mas pelas pessoas que fizeram e fazem parte de quem eu sou. E há coisas que nunca mudam. Continuo a ver o carinho e a preocupação com que sempre me presentearam. Cada conversa é especial, cada gesto é importante, cada olhar é único. E tudo isso faz com que aquele pedaço de mim venha muito mais completo do que foi.

Pegando no último post do Pedro Ribeiro, happiness is only real when shared with others.

O que se faz

... quando um miúdo de cinco anos chega ao pé de ti e te chama, de pulmões cheios, "gaja booooa"? A experiência não é assim tão positiva, acreditem.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Yes, you can



Confesso que as expectativas que deposito no novo presidente dos Estados Unidos da América são elevadas. Só espero que a sua performance seja tão cativante como os seus discursos. Obama, não me desiludas.

P.S.- Apesar de não ter seguido a campanha eleitoral de Barack Obama (e hoje arrependo-me disso), este vídeo conseguiu, desde o início, mexer comigo. Há coisas que gostava de ter sido eu a fazer e este vídeo é uma delas.

sábado, 1 de novembro de 2008

Vamos sair?