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segunda-feira, 13 de julho de 2009

Trust

Sinto-me cansada desta sociedade de desconfianças. Como me disseram um dia, todas as pessoas possuem segundas intenções sejam elas boas ou más. Sei que tal é verdade, mas intriga-me que se desconfie por tudo e por nada. É algo cansativo, deprimente e saturante. Achar que alguém vai falhar por alguma razão ou que não está a ser completamente verdadeiro connosco é uma coisa, agora ver más intenções em tudo é outra completamente diferente. Sou ingénua? Sou com toda a certeza.

Lembro-me de uma noite em particular em que tive uma conversa com um amigo sobre confiança. Discutíamos, já a horas tardias, se era melhor sermos reservados e, por conseguinte, não conceder grande margem de manobra para que ninguém se aproveitasse de nós. Se não baixarmos as guardas, o mais certo é nunca sairmos nem prejudicados nem magoados de qualquer situação. E convenhamos, se alguém estiver disposto a conquistar a nossa confiança fará de tudo para o conseguir, certo?

"Então, porque é que dás logo confiança à primeira?" perguntou-me com alguma curiosidade. Respondi-lhe que as desilusões fazem parte da vida. Não nos iludamos a pensar que alguém pode ser perfeito e não cometer erros. É por isso que eu confio, esperando de antemão que haja uma falha, um erro, um je ne sais quoi que me deixe sentida. Gosto de viver intensamente e quem gosta de viver assim sente mais os desgostos. São opções, como tudo o resto na vida, mas de algum modo isso faz-me crer que ao dar tudo de mim acabarei com todas aquelas perguntas que começam com um simples "E se...?".


Antonio Luiz de Medina Filho disse...

Amiga, você foi ao ponto certo da questão da confiança. É meu tema de tese de Doutorado e agradeço todas as contribuições. Confie e viva intensamente. É muito melhor sofrer por ter vivido do que sofrer por não viver tudo o que a vida permite e oferece a nós.
abraço



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