Será que a empatia se cria ou é um sentimento inato?
Somos cerca de 6,6 mil milhões de pessoas no mundo e é impressionante como uns nos dizem tanto e outros tão pouco. Partilho da opinião que todos aqueles que passam por nós vêm para acrescentar algo à nossa vida. Acredito também que nós podemos, simultaneamente, criar valor na vida deles. Nem sempre esta troca se faz na mesma proporção, uma vez que os intervenientes podem não estar no mesmo patamar. Ou seja, o grau de consideração, de estima e/ou de interesse não é comungado por ambas as partes.
Consideremos duas pessoas que se encontram dispostas a dar o melhor de si, uma à outra. Neste caso, porque é que a empatia não está implícita? Quantas vezes observamos pessoas esforçadas, procurando aquele à vontade e bem-estar, e sentimos que tudo é forçado? Se elas desejam profundamente entender-se através de palavras, gestos, olhares e entrelinhas, então a leitura de de todos os aspectos não devia sair sempre fluída e correcta?
Mas nem sempre isso acontece e, quando menos se espera, esbarra-se ao virar daquela esquina perdida ao final da rua com uma pessoa que parece conhecer-nos há anos. Pessoa essa que decifra os pensamentos e prevê as nossas reacções, que não só nos ouve como compreende, que nos protege e ampara. E quando elas aparecem, vale a pena guardá-las bem cá dentro.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
It's magic
21:14 | 2 Comentários
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Já tenho saudades de esbarrar em pessoas dessas :(
Anda para a minha rua... :)
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