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sábado, 1 de agosto de 2009

A vida num sopro

Sinopse
Portugal, anos 30.

Salazar acabou de ascender ao poder e, com mão de ferro, vai impondo a ordem no país. Portugal muda de vida. As contas públicas são equilibradas, Beatriz Costa anima o Parque Mayer, a PVDE cala a oposição.

Luís é um estudante idealista que se cruza no liceu de Bragança com os olhos cor de mel de Amélia. O amor entre os dois vai, porém, ser duramente posto à prova por três acontecimentos que os ultrapassam: a oposição da mãe da rapariga, um assassinato inesperado e a guerra civil de Espanha.

Através da história de uma paixão que desafia os valores tradicionais do Portugal conservador, este fascinante romance transporta-nos ao fogo dos anos em que se forjou o Estado Novo.

Com A vida num sopro, José Rodrigues dos Santos traz o grande romance de volta às letras portuguesas.


Acabei de ler o meu primeiro livro de Verão. Sem saber muito bem o que dizer, relembro mentalmente a crítica da Shelf Awareness que declara que "José Rodrigues Santos fascina e informa, ao mesmo tempo que entretém." Foi esse o pensamento que percorreu incessantemente as paredes da minha mente quando li, página atrás de página, uma história de amor que luta contra as ideologias vigentes numa sociedade oprimida, inculta e acrítica, dominada por um homem capaz de despertar sentimentos intensos de amor e ódio. Para uma melhor compreensão de todo o clima vivido, o autor descreve ainda a violenta Guerra Civil Espanhola e o modo como ela afectou o nosso país.

Se puderem, leiam. Vale a pena. E agora, vou ouvir o concerto daquele bandido que já me fugiu duas vezes. O admirável poeta Manel Cruz.

coraline disse...

Adorei a sinopse. Depois de ler o montão de livros que tenho para ler este Verão, lançar-me-ei a esse, certamente. :P



Unknown disse...

Eu, do alto da minha intelectualidade literária, papei o Nove Estórias, do grande Eduardo Madeira, durante o Festival de Paredes de Coura. E, hoje, já peguei na Antologia do Humor Português. :)

Quanto ao Bandido, enfim... «A verdade é que ganhamos sempre.»



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